Bill Gates financia tecnologia Star Wars para matar mosquito
Os investimentos da Fundação Bill & Melinda Gates na área de saúde chegam na casa de bilhões de dólares, a maior parte desse dinheiro gasto na Africa. Um dos maiores problemas de lá é a Malária. Para erradicar, ou pelo menos controlar a doença, estão atirando para todos os lados - literalmente.
Em 2007 Lowell Wood, um astrofísico que trabalhou no projeto SDI - popularmente conhecido como Guerra nas Estrelas - durante a Guerra Fria propôs utilizar lasers para matar mosquitos. Ao mesmo tempo Nathan Myhrvold, ex-executivo da Microsoft, com uma firma de investimentos em novas tecnologias recebeu uma missão de Bill Gates: Pesquisar novas formas de conter a Malária.
O grupo foi formado, e em 2008 mataram seu primeiro mosquito.
A idéia é criar um escudo com lasers para proteger casas ou mesmo comnunidades inteiras, vaporizando um cegando os mosquitos.
A tecnologia utiliza fortes fachos de luz que projetam a sombra do mosquito em uma parede ou outro tipo de barreira. Uma câmera captura a imagem, que é analizada por um computador.
Computada a posição do inseto, um laser é apontado, disparado e um ex-mosquito fumegante cai ao chão. O sistema é tão preciso que consegue identificar se o mosquito é macho ou fêmea, de acordo com o ritmo de batimento das asas. Em teoria é possível eliminar apenas os mosquitos fêmeas, que picam, mas como mosquito bom é mosquito morto, vai ser matou um, matou geral.
A tecnologia ainda está em fase de testes em laboratório, estão afinando o laser para ser forte o suficiente para matar mosquitos, sem causar danos a humanos, além de torná-lo esperto o bastante para não matar insetos úteis como abelhas ou borboletas.
Confesso que durante anos sonhei com algo assim, e se puder ser adaptado para moscas também, serei o primeiro na fila. E aranhas. Odeio aranhas.
Fonte: Wall Street Journal
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