terça-feira, abril 19, 2011

METADADOS

Introdução


        Devido á constante evolução dos computadores e da área informática em geral os dados informáticos geográficos são agora cada vez mais acessíveis a um maior número de utilizadores. Estes utilizadores podem, agora, realizar um sem número de trabalhos envolvendo este tipo de dados, uma vez que estes estão disponíveis cada vez em maior número.
        Para realizar tais trabalhos os utilizadores precisam nos dias de hoje de muito maior informação acerca dos dados que usam. As organizações públicas e privadas notam uma maior preocupação dos utilizadores privados em saber a origem, história, qualidade e utilidades da informação digital por elas comercializada.
        O presente trabalho foi efectuado com base na standardização realizada por um organismo estatal Norte-americano denominado Federal Geographic Data Committee (FGDC). O objectivo principal dessa estandardização é o de se criar um conjunto comum de terminologia e definições para conceitos relacionados com metadados.
        Em Portugal não se segue, ainda as normas do ISO
(Normas standardizadas a nível mundial, mas ainda não adoptadas por todos os países), nem se sabe se se seguirá. Países como a França e a Alemanha têm as suas próprias normas, enquanto que em Portugal existem algumas organizações, como o CNIG e o INAG que utilizam regras próprias, que não estão normalizadas a nível nacional.

Definição e usos mais significativos dos metadados


        Metadados são frequentemente descritos como “dados sobre dados”. Metadados não são mais do que informações adicionais (além da informação espacial e tabular) que é necessária para que os dados se tornem úteis. É informação essencial para que se possa fazer uso dos dados geográficos. Em suma, metadados são um conjunto de características sobre os dados que não estão normalmente incluídas nos dados propriamente ditos.
        A partir desta definição pode então concluir-se os usos mais significativos dos metadados. São eles:

-         Manter o investimento na organização interna dos dados geoespaciais;
-         Providenciar informação sobre dados existentes sobre determinada área de interesse, localização desses dados, grau de actualização dos dados, formato e obstáculos à sua utilização;
-         Providenciar informação necessária para processar e interpretar dados recebidos através de uma fonte exterior

 

 Principais funções desempenhadas pelos metadados


        Os metadados desempenham quatro funções

Acessibilidade- dados necessários para determinar os conjuntos de dados existentes para uma determinada localização geográfica

Compatibilidade de uso- dados necessários para determinar se um conjunto de dados se enquadra em determinado fim

Acesso- dados necessários para que se adquira um conjunto de dados identificados

        Transferência- dados necessários para processar e usar um conjunto de dados

Organização dos metadados


        Os metadados são um elemento composto, constituído por outros elementos compostos que representam diferentes conceitos sobre o conjunto de dados.

        Elementos compostos- grupo de dados formados por dados individuais e ainda por outros elementos compostos. Representam conceitos de um nível superior cuja representação é impossível através de  dados individuais.

        Dados individuais- dados que são itens lógicos primitivos. A sua representação implica o nome do dado individual, a sua definição e uma descrição dos valores que podem ser associados a esse elemento.
         


Metadados = Informações de identificação + Informação qualitativa dos dados + Informação sobre a organização dos dados espaciais + Informação sobre referências espaciais + Informação sobre atributos e entidade + Informação sobre distribuição + Informação sobre a referência dos metadados


Informações de identificação- Informação básica sobre o conjunto de dados;

Informação qualitativa dos dados- Apreciação geral sobre a qualidade do conjunto de dados;

Informação sobre a organização dos dados espaciais- Mecanismo usado para a representação espacial do conjunto de dados;

Informação sobre referências espaciais- dados de geo-referênciação, como por exemplo descrição das unidades das coordenadas a utilizar com o conjunto de dados;

Informação sobre atributos e entidade- Informação acerca da informação contida no conjunto de dados, incluindo o tipo de entidade, os seus atributos, e os domínios a partir dos quais podem ser atribuídos valores de atributos;

Informação sobre distribuição- Informação sobre o distribuidor e opções para adquirir o conjunto de dados;

Informação sobre a referência dos metadados- Informação acerca da actualidade dos dados e sobre a entidade responsável.


        Além desta divisão, cada referência atrás mencionada é ainda constituída por várias outras que, apesar de essenciais para a descrição correcta dos dados geográficos, não serão por nós referidas para evitar que o presente estudo se torne demasiado específico e consequentemente fora do âmbito do trabalho.



Importância dos metadados



        Os metadados espaciais são de extrema importância uma vez que, além de descreverem o conteúdo de determinado conjunto de dados, permitem uma redução do tamanho dos conjuntos de dados.
        O facto de se utilizar informação strandardizada faz com que os programas se tornem de mais fácil utilização, e os utilizadores possam mover facilmente dados entre diferentes sistemas e plataformas informáticas. Ao se criar metadados está-se a criar uma strandardização de nomenclatura, definições, catalogação e operatividade para todo o tipo de informação geográfica.


Conclusão


        Depois desta breve descrição sobre metadados, sua organização interna e importância, pode chegar-se a uma conclusão imediata. Os metadados não são um fim em si mesmo, são sim uma ferramenta que melhora significativamente o trabalho na área dos dados geoespaciais e de grande importância para os utilizadores de Sistemas de Informação Geográfica.
   


Fonte http://www.isa.utl.pt


O Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) é a infra-estrutura nacional de dados espaciais e, através do seu geoportal, permite pesquisar, visualizar e explorar a informação geográfica sobre o território nacional, produzida pelas entidades oficiais e também por privados. É igualmente um espaço de contacto para dinamizar, articular e organizar as actividades ligadas a esta temática em Portugal e no contexto da directiva europeia INSPIRE (INfrastructure for SPatial InfoRmation in Europe). 
Fica também o link http://snig.igeo.pt/portal/

sexta-feira, abril 15, 2011

Datum73 para ETRS 1989

O ArcGIS incorpora grelhas NTv2 para Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha , Espanha e França. As grelhas para os sistemas de coordenadas nacionais
podem ser usadas para configurar uma transformação de datum do utilizador. Basta seguir os seguintes passos (exemplo para datum 73):
  • Criar a pasta c:\Program Files (x86)\ArcGIS\Desktop10.0\pedata\ntv2\portugal\ (de acordo com o local de instalação do ArcGIS);
  • Colocar lá o ficheiro PT73_E89.GSB;
  • Na toolbox Data Management Tools / Projections and transformations executar Create Custom Geographic Transformation;
  • Dar um nome à transformação;
  • Clicar em Input Geographic Coordinate System; clicar em Select, escolher a pasta Geographic Coordinate System / Europe e escolher Datum73.prj;
  • Clicar em Output Geographic Coordinate System; clicar em Select, escolher a pasta Geographic Coordinate System / Europe e escolher ETRS 1989.prj;
  • Em Method escolher NTv2;
  • Em Parameters/Values escrever portugal/pt73_e89.gsb e clicar OK.
A partir daí, sempre que haja uma transformação de coordenadas que envolva a conversão de datum 73 para ETRS89, aparecerá, para além das duas versões incluídas no programa, a transformação agora criada. As transformações para os outros data podem ser configuradas da mesma forma com as grelhas respectivas.

segunda-feira, abril 04, 2011

EOF

Na computação, EOF ou fim de arquivo (em inglês: end-of-file), é uma condição do sistema operacional de um computador, atingida quando não há mais dados a serem lidos da "origem dos dados". Normalmente a origem dos dados é um arquivo ou stream.
Na linguagem de programação C, ou mais corretamente, na biblioteca padrão do C, o acesso a arquivos e outras funções de entrada/saída podem retornar um valor igual ao valor simbólico EOF (macro), para indicar que uma condição de fim de arquivo ocorreu. O valor do EOF é -1, mas é um valor dependente do sistema. A macro EOF é expandida pelo pré-processador ao seu valor de fato, antes do código ser compilado.
Nos sistemas Unix uma indicação de final de arquivo é enviada quando são pressionadas as teclas Ctrl+D em uma shell interativa ( console). Nos sistemas da Microsoft, MS-DOS e Windows, esta indicação é enviada quando são pressionadas as teclas Ctrl+Z. Em certos casos, durante a manipulação de arquivos de texto ou leitura de dados de um "dispositivo de caracteres", a console do MS-DOS (COMMAND.COM), ou os utilitários do sistema, acrescentam um caractere de controle Control-Z (ASCII) ao final do arquivo do disco (ainda que o núcleo básico do sistema, o MSDOS.SYS, nunca acrescente um Control-Z). A razão disto é para manter compatibilidade retroativa com certas peculiaridades do sistema CP/M, já que o seu sistema de arquivos registra o comprimento dos arquivos em termos de quantos "registros" de 128-byte foram alocados. O sistema FAT (sistema de arquivos do MS-DOS), desde a sua primeira versão, sempre registrou o tamanho exato (em bytes) dos arquivos.

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