quarta-feira, novembro 24, 2010

Greve


Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. Por extensão, pode referir-se à cessação colectiva e voluntária de quaisquer actividades, remuneradas ou não, para protestar contra algo.

Origem

A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.

Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor ao desemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade.



terça-feira, novembro 09, 2010

A crise chegou ao sector automóvel


A crise chegou ao sector automóvel

segunda-feira, novembro 08, 2010

Recensão Crítica / Nota de Leitura: O que é?



1
Recensão Crítica/Nota de Leitura: O que é?
Sugestões para uma boa recensão (destinadas aos alunos de licenciatura)
1. Recensear é identificar e apresentar com clareza as ideias principais de um artigo/livro.
2. Recensear é apreender os conceitos fundamentais que estruturam um artigo/livro e que - pela sua
riqueza, originalidade ou operatividade - tornam aliciante, ou mesmo único, o artigo ou o livro.
3. Recensear é, ainda, interpretar e relacionar essas ideias e esses conceitos, produzindo
observações críticas e apresentando algumas conclusões que se podem retirar da leitura do
texto/livro, tudo isto numa escrita tanto quanto possível com boa argumentação, sintética e elegante.
4. Uma recensão mal redigida - e, portanto, mal conseguida - aborrece e afasta os leitores quer da
recensão, quer da própria obra recenseada. Nesse caso, todos perdem: leitores, autor e recenseador.
Lembre-se que o recenseador é um mediador com enorme responsabilidade: põe artigos/livros em
contacto com potenciais leitores. Se o faz de forma brilhante, o recenseador suscita noutras pessoas
curiosidade e vontade de lerem integralmente esse artigo ou esse livro. Se, pelo contrário, o faz de
forma incompetente ou desleixada, contribui para condenar a obra à indiferença.
5. Numa recensão convém citar passagens do artigo/livro (isto é, deixar “ouvir” a voz própria do
autor) e fazê-lo de forma equilibrada (isto é, em algumas breves passagens exemplares que ilustram o
pensamento desse autor). Trata-se de pôr o leitor da recensão em contacto com o artigo/livro
original, dar-lhe a conhecer em primeira mão o pensamento e a escrita do autor. O recenseador deve
ter a humildade de deixar o autor brilhar.
6. Conforme o vosso interesse e empenhamento, uma recensão poderá ter duas versões:
-uma rica = lêem através do texto do autor e escrevem o vosso próprio texto
-uma pobre = fazem uma cópia, resumo ou mero plágio do texto do autor
7. Exemplo de referenciação e citação
Numa recensão, como em qualquer texto académico, todas as obras e autores devem ser correctamente
referenciados e citados, seja no corpo do texto seja na bibliografia final. Não havendo norma universal
para referenciar ou citar uma obra, o importante é que constem sempre os elementos indispensáveis
para a identificar. Sugiro-lhe, como exemplo, a consulta da bibliografia do seguinte artigo:
- Andrade, Rogério Ferreira de (2005), “Quando nos roubam o chão obrigam-nos a voar. Narrativas
erosivas e extinção moral das organizações” (http://www.scribd.com/people/view/8315539-rogandrade).
8. Exemplo de recensão
Junto a estas sugestões encontra, como exemplo, uma boa recensão ao livro de Czarniawska, Barbara
(1997), Narrating the organization. Dramas of institutional identity, University of Chicago Press.
A terminar: Tenha gosto no que escreve, pois a escrita é o instrumento privilegiado de trabalho de um
futuro comunicador. Reveja, reveja sempre o seu texto antes de o divulgar. Lembre-se que é a sua cara
- isto é, a sua reputação académica ou profissional - que vai nesse texto, o que faz toda a diferença
quando se pretende realizar objectivos. Se formalmente descuidado, aplica-se ao seu texto o velho
provérbio chinês: “Um peixe mal cozinhado deu a vida inutilmente”.

LinkWithin

Related Posts Widget for Blogs by LinkWithin