Vítima mortal estava clandestina no Salir TT


O Suzuki Samurai ficou parcialmente destruído depois de rebolar numa ribanceira com quase 100 metros

A vítima mortal do despiste de anteontem à tarde num jipe, durante o passeio de todo-o--terreno Salir TT, no Algarve, estava clandestina no evento e só tinha conhecido um dos participantes na noite anterior à prova. O CM apurou que, aos 21 anos, a brasileira Vitória conhecera Paulo Mendes num bar de Albufeira e foi então convidada a participar no passeio sem estar inscrita. Morreu no violento capotamento de um Suzuki Samurai, na Serra do Caldeirão.

Paulo Mendes, entretanto, era o ferido mais grave mas já teve alta. Quanto à jovem, morava na zona de Olhos d’Água e não terá familiares na região. Apesar de ter sido noticiado que estaria grávida, fonte do da GNR diz que "não existe nenhum dado nesse sentido", aguardando-se a autópsia a realizar hoje.

Os outros dois ocupantes do jipe também estranham e dizem que "nada indicava que ela estivesse grávida". O condutor, que sofreu um traumatismo craniano, e que já teve alta, ainda tentou impedir que a jovem participasse. "Eu não queria levar a rapariga porque não a conhecia e não estava inscrita", explicou ontem ao CM Hugo Rosa, ainda bastante perturbado. "Íamos a 40 ou 50 km/h quando apareceu uma curva à direita. Ainda travei, mas o jipe levantou as rodas e foi pela ribanceira a rebolar", recorda.

Também Paulo, que seguia ao lado, continuava ontem traumatizado em casa, na Soalheira, Loulé. "Ele não está bem porque tinha conhecido a rapariga naquela noite e aconteceu logo uma tragédia", disse ao CM um familiar.

PORMENORES

VINTE ANOS

O segundo dia do passeio Salir TT foi cancelado. É realizado há vinte anos na Serra do Caldeirão e nunca tinha acontecido um incidente com esta gravidade.

ARGUIDO

O condutor do jipe foi constituído arguido e pode vir a ser acusado de negligência grosseira. Segundo fonte da GNR, "ainda não há dados que fundamentem o crime".

VENDA

Hugo comprou o jipe há 6 meses mas já o tinha à venda na internet, porque andava pouco com ele. Foi ao passeio porque ainda não tinha feito negócio.


Rui Pando Gomes / Paulo Marcelino

Fonte Correio da Manha.

Por estas e por outras é que digo cada vez mais que um Roll bar nos jipes e importante

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