Windows 7 suporta até 256 núcleos de processamento
das inovações em estabilidade e recursos, mantendo o estilo visual introduzido com o Windows Vista, o Windows 7 aproveita melhor processadores com vários núcleos. É uma tendência. Na época do Vista a maioria dos computadores vendidos tinham processadores de núcleo único, e multiprocessamento nunca teve foco em usuários domésticos antes dos primeiros dual-core. Hoje a coisa é bem diferente. Não pensamos mais nos tão almejados 5 ou 10 GHz, mas sim em 4 ou 6 núcleos, trabalhando de forma eficiente, mesmo operando a meros 2 ou 3 GHz.
O Windows Vista suporta até 64 núcleos (reais e/ou virtuais, que podem ser obtidos em clusters, com o Hyper-Theading ou com algumas ferramentas de virtualização). No Windows 7 esse número saltou para 256. Uma inovação e tanto. Infelizmente não será comprovada na prática pela maioria dos usuários a curto prazo; é difícil imaginar um processador doméstico com 256 núcleos. Mas pode fazer a diferença em aplicações comerciais otimizadas e servidores.
Além do Windows 7 trazer essa possibilidade, o Visual Studio 2010 oferece mais ferramentas para os desenvolvedores tratarem threads, usando sempre que possível mais núcleos. Tradicionalmente as instruções de um programa são executadas sequencialmente. Antes de ir para o próximo passo, é necessário terminar o primeiro. Em processadores com vários núcleos, as aplicações otimizadas para tal tiram vantagem de aproveitar o tempo ocioso dos núcleos restantes enquanto o "principal" trabalha numa parte do código. Por exemplo, podemos considerar um programa de substituição de texto em vários arquivos. No modo tradicional (ou em um processador de núcleo único) ele trabalha numa fila única, substituindo do primeiro ao último arquivo. Já num processador dual core ele pode dividir o trabalho em duas filas, que serão processadas cada uma por um núcleo, ao mesmo tempo. Metade do trabalho total ficaria a cargo de um núcleo, e a outra metade para o outro. Isso poderia reduzir o tempo necessário em, teoricamente, 50%. Aplicações não otimizadas raramente tiram proveito disso. Outra vantagem é na execução de loops, que tomam muito tempo de processamento, tendo inúmeras aplicações práticas - conversão de arquivos multimídia, compactação e criptografia, etc.
Mesmo que tudo isso te anime, não exagere ao fazer upgrade para o 7 se você ainda usa um PC da época do XP, visto que ele tem basicamente os mesmos requisitos de hardware do Vista (processador de 1 GHz e 1 GB de RAM, mas pode colocar o dobro disso para rodar "bem").
Mas pelo que parece a MS não anda satisfeita com o estado atual do Windows, pois vive investindo em estudos de sistemas feitos do zero. Um deles trata justamente do aproveitamento de vários núcleos, o Barrelfish.
Veja mais num artigo do Daily Tech
O Windows Vista suporta até 64 núcleos (reais e/ou virtuais, que podem ser obtidos em clusters, com o Hyper-Theading ou com algumas ferramentas de virtualização). No Windows 7 esse número saltou para 256. Uma inovação e tanto. Infelizmente não será comprovada na prática pela maioria dos usuários a curto prazo; é difícil imaginar um processador doméstico com 256 núcleos. Mas pode fazer a diferença em aplicações comerciais otimizadas e servidores.
Além do Windows 7 trazer essa possibilidade, o Visual Studio 2010 oferece mais ferramentas para os desenvolvedores tratarem threads, usando sempre que possível mais núcleos. Tradicionalmente as instruções de um programa são executadas sequencialmente. Antes de ir para o próximo passo, é necessário terminar o primeiro. Em processadores com vários núcleos, as aplicações otimizadas para tal tiram vantagem de aproveitar o tempo ocioso dos núcleos restantes enquanto o "principal" trabalha numa parte do código. Por exemplo, podemos considerar um programa de substituição de texto em vários arquivos. No modo tradicional (ou em um processador de núcleo único) ele trabalha numa fila única, substituindo do primeiro ao último arquivo. Já num processador dual core ele pode dividir o trabalho em duas filas, que serão processadas cada uma por um núcleo, ao mesmo tempo. Metade do trabalho total ficaria a cargo de um núcleo, e a outra metade para o outro. Isso poderia reduzir o tempo necessário em, teoricamente, 50%. Aplicações não otimizadas raramente tiram proveito disso. Outra vantagem é na execução de loops, que tomam muito tempo de processamento, tendo inúmeras aplicações práticas - conversão de arquivos multimídia, compactação e criptografia, etc.
Mesmo que tudo isso te anime, não exagere ao fazer upgrade para o 7 se você ainda usa um PC da época do XP, visto que ele tem basicamente os mesmos requisitos de hardware do Vista (processador de 1 GHz e 1 GB de RAM, mas pode colocar o dobro disso para rodar "bem").
Mas pelo que parece a MS não anda satisfeita com o estado atual do Windows, pois vive investindo em estudos de sistemas feitos do zero. Um deles trata justamente do aproveitamento de vários núcleos, o Barrelfish.
Veja mais num artigo do Daily Tech
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