DNS.PT mais seguro
Lisboa, 28 de Setembro de 2009 - A FCCN, Fundação para a Computação Científica Nacional, a entidade que gere o sistema DNS de atribuição de nomes de domínios na Internet sob .PT adopta a norma DNSSEC, juntando Portugal ao pequeno conjunto de países que já adoptaram esta norma nos seus domínios de topo.
A norma DNSSEC consiste em extensões de segurança ao protocolo DNS, introduzindo desta forma mecanismos de segurança que permitem resolver vários dos principais problemas nesta área.
O DNSSEC garante respostas DNS assinadas, independência dos algoritmos criptográficos e confiança no serviço, com vista a suprimir fragilidades, prevenir ataques, reduzir o risco de manipulação, prestar um serviço seguro e aumentar a segurança.
Entre as vantagens desta norma, destaca-se a autenticação da origem, a integridade dos dados, e a verificação segura da não existência de um domínio ou de registos DNS a ele associados. Além disso, permite evitar intrusões como a corrupção da memória de cache (pharming, phishing,..) e proteger contra transmissões modificadas (spoofing).
Numa linguagem simples, o DNSSEC permite garantir aos utilizadores da Internet que o domínio a que estão a aceder está assinado digitalmente e não foi alvo de adulteração por terceiros, desde que disponham de um programa que verifique esta assinatura digital.
O .PT é, assim, um dos primeiros códigos de domínios de topo para países (ccTLD - country code Top Level Domais) a utilizar esta nova tecnologia, tendo a FCCN já assinado nomes de domínio da sua responsabilidade aplicando as extensões DNSSEC a zonas DNS como: fccn.pt, cert.pt, zappiens.pt, rcts.pt e dnssec.pt .
O sucesso da implementação desta solução técnica está também dependente da intervenção activa por parte da comunidade Internet nacional. Este primeiro passo da FCCN cria as condições de partida para a adesão de outras entidades, nomeadamente as titulares de nomes de domínio críticos (entidades judiciais, banca, e outros), fornecedores de serviços de Internet (ISPs) e Agentes de Registo, e disponibiliza o apoio técnico necessário para esse efeito. Para mais informações, foi criada uma plataforma de testes e de respostas a questões frequentes em www.dnssec.pt.
Sobre a FCCN
A FCCN gere, desde o início da década de 90, a rede de investigação e ensino nacional, a RCTS - Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade. Esta rede de muito alto débito, financiada pela UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, com apoio do POSC - Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, liga hoje à Internet todas as instituições de Ensino Superior Público, Laboratórios do Estado e outras instituições científicas, e suporta um importante conjunto de serviços avançados disponibilizados àquelas instituições. Além disso, a RCTS assegurou a primeira ligação à Internet de todas as escolas do 5º ao 12º ano em 1997, de toda as escolas do 1º ciclo do ensino básico em 2001, e a ligação em Banda Larga de todas as escolas públicas do ensino básico e secundário que ficou concluída em Janeiro de 2006. A RCTS está integrada na rede GÉANT desde 2002, usufruindo desde Julho de 2008 de ligações a esta rede a 10 Gbps, onde correm os protocolos IPv4 e IPv6 que também disponibiliza aos seus utilizadores desde 2003, em simultâneo com o protocolo IPv4 o serviço de rede IPv6. A FCCN é ainda responsável pelo serviço de registo de domínios/subdomínios de .PT e pela plataforma GigaPIX que assegura a interligação dos principais ISP nacionais.
O Conselho Geral da FCCN é constituído pelo Presidente da UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, pelo Presidente da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, pelo Presidente do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP, e por um representante do CRUP - Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
Para mais informações:
Edite Alexandre
Youngnetwork Media Relations Senior Consultant
Tel.: +351 217 506 042
Fax: +351 217 506 051
E-mail: editealexandre@youngnetwork.pt
Web: www.youngnetwork.pt
Blog: www.dofundodacomunicacao.blogspot.com
A norma DNSSEC consiste em extensões de segurança ao protocolo DNS, introduzindo desta forma mecanismos de segurança que permitem resolver vários dos principais problemas nesta área.
O DNSSEC garante respostas DNS assinadas, independência dos algoritmos criptográficos e confiança no serviço, com vista a suprimir fragilidades, prevenir ataques, reduzir o risco de manipulação, prestar um serviço seguro e aumentar a segurança.
Entre as vantagens desta norma, destaca-se a autenticação da origem, a integridade dos dados, e a verificação segura da não existência de um domínio ou de registos DNS a ele associados. Além disso, permite evitar intrusões como a corrupção da memória de cache (pharming, phishing,..) e proteger contra transmissões modificadas (spoofing).
Numa linguagem simples, o DNSSEC permite garantir aos utilizadores da Internet que o domínio a que estão a aceder está assinado digitalmente e não foi alvo de adulteração por terceiros, desde que disponham de um programa que verifique esta assinatura digital.
O .PT é, assim, um dos primeiros códigos de domínios de topo para países (ccTLD - country code Top Level Domais) a utilizar esta nova tecnologia, tendo a FCCN já assinado nomes de domínio da sua responsabilidade aplicando as extensões DNSSEC a zonas DNS como: fccn.pt, cert.pt, zappiens.pt, rcts.pt e dnssec.pt .
O sucesso da implementação desta solução técnica está também dependente da intervenção activa por parte da comunidade Internet nacional. Este primeiro passo da FCCN cria as condições de partida para a adesão de outras entidades, nomeadamente as titulares de nomes de domínio críticos (entidades judiciais, banca, e outros), fornecedores de serviços de Internet (ISPs) e Agentes de Registo, e disponibiliza o apoio técnico necessário para esse efeito. Para mais informações, foi criada uma plataforma de testes e de respostas a questões frequentes em www.dnssec.pt.
Sobre a FCCN
A FCCN gere, desde o início da década de 90, a rede de investigação e ensino nacional, a RCTS - Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade. Esta rede de muito alto débito, financiada pela UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, com apoio do POSC - Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, liga hoje à Internet todas as instituições de Ensino Superior Público, Laboratórios do Estado e outras instituições científicas, e suporta um importante conjunto de serviços avançados disponibilizados àquelas instituições. Além disso, a RCTS assegurou a primeira ligação à Internet de todas as escolas do 5º ao 12º ano em 1997, de toda as escolas do 1º ciclo do ensino básico em 2001, e a ligação em Banda Larga de todas as escolas públicas do ensino básico e secundário que ficou concluída em Janeiro de 2006. A RCTS está integrada na rede GÉANT desde 2002, usufruindo desde Julho de 2008 de ligações a esta rede a 10 Gbps, onde correm os protocolos IPv4 e IPv6 que também disponibiliza aos seus utilizadores desde 2003, em simultâneo com o protocolo IPv4 o serviço de rede IPv6. A FCCN é ainda responsável pelo serviço de registo de domínios/subdomínios de .PT e pela plataforma GigaPIX que assegura a interligação dos principais ISP nacionais.
O Conselho Geral da FCCN é constituído pelo Presidente da UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, pelo Presidente da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, pelo Presidente do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP, e por um representante do CRUP - Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
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Edite Alexandre
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