um Letra...
Roendo uma laranja na falésiaOlhando o mundo azul à minha frente,Ouvindo um rouxinol na redondeza,
No calmo improviso do poente
Em baixo fogos trémulos nas tendasAo largo as águas brilham como pratasE a brisa vai contando velhas lendasDe portos e baías de piratas
Havia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto Côvo
A lua já desceu sobre esta pazE reina sobre todo este luzeiroÁ volta toda a vida se comprazEnquanto um sargo assa no brazeiro
Ao longe a cidadela de um navioAcende-se no mar como um desejoPor trás de mim o bafo do destinoDevolve-me à lembrança do Alentejo
Havia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto Côvo
Roendo uma laranja na falésiaOlhando à minha frente o azul escuroPodia ser um peixe na maréNadando sem passado nem futuro
Havia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto Côvo
Comentários
Né arroxadito? :P