Os Recursos Humanos e as redes sociais.
Hoje em dia é difícil pensar em um mundo off line (desligado) da internet, e o poder das redes sociais pode ser comparado com o poder da passagem de palavras "boca a boca seja por um comando no Google ou Bing que lhe traz inúmeras informações acerca de uma palavra chave digitada, imagem vídeo ou contacto, seja através de redes sociais por meio das quais as pessoas se relacionam, se encontram, trocam informações, fotos, vídeos, estados de “como se sentem”, enfim, actualizam-se de informações.
O poder das redes sociais pode ser comparado com o poder do "boca a boca". Sabe quando não gostávamos de algo ou éramos mal atendidos e falávamos para nossos amigos e conhecidos. Pois é, na rede social acontece o mesmo, com os agravantes que temos muitas ligações “Amigos”, pois elas vão além do físico, do encontro. Outro ponto é que, se um factor relevante para a informação é a credibilidade do interlocutor, imagine se alguém da sua família, ou amigo próximo publica algo, não vai parar para pensar? Assim como analisar e reflectir os motivos e o que se deve passar com essa pessoa.
As empresas estão a adaptar-se a esse contexto embora de forma um pouco diferente consoante os “chefes” ou as secções de Informática querem. Desde processos selectivos, até a possibilidade de os funcionários navegarem em suas redes sociais no ambiente de trabalho, chegando até a processos mais robustos de criação e desenvolvimento como o Crowdsourcing, (é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos colectivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias. O caso mais comum que acontece, o Crowdsourcing é quando a pessoa não sabe como resolver alguma questão informática então faz uma pesquisa no Google e lá chega muitas vezes a fóruns de discussão ou Blog’s e alguém como ele tem aquele problema e onde a solução está lá mais ao menos resolvida. O crowdsourcing possui mão-de-obra barata, pessoas no dia-a-dia usam seus momentos lazer para criar a colaboração. tudo isso vem fazendo parte da realidade corporativa. O facto é que as redes sociais invadiram nosso quotidiano, e quem não aceder a elas perderá uma hipótese importante de comunicação, principalmente com as gerações mais actuais. Ou ganhar uma nova forma de desperdiçar tempo, visto a quantidade de aplicações, posts, actualizações e vídeos estar sempre alguém “on-line” pode perde-se a noção do tempo dispendido nas redes sociais.
Existem muitos profissionais da área de Recursos Humanos que verificam redes sociais de candidatos antes de contratarem. O que tem alguma lógica nada melhor de ver dia para dia como será o dia dessa pessoa e o que ela faz nos tempos livres. Essa prática tem sido muito comum como forma extra de verificar referências. Afinal, se a informação é pública e encontra-se disponível a uns “cliques” porque não verificar? Normalmente, isso é feito no fim do processo selectivo, excepto que a pessoa seja indicada na própria rede social. Se isso ocorrer, normalmente o acesso ao perfil já é feito no início do processo.
Assim, as redes sociais podem ajudar muito a encontrar uma nova oportunidade de trabalho. Para tanto, são importantes dois movimentos: Primeiro deixar que os outros saibam que quer uma oportunidade. Obviamente, só deve divulgar isso abertamente após já ter tido uma conversa com seu superior sobre o assunto. Outra alternativa é mostrar o que tem feito e sobre o que sabe ou pode contribuir. Cuidados a ter com os seus perfis nas redes sociais, ter o perfil actualizado (Formações / Habilitações Académicas etc..), cuidado com as opiniões publicadas porque um conjunto de comentários pode provocar uma má imagem sobre nós assim como, criar atritos ou confusões muitas vezes evitadas. Não entrar em “grupos” que puderam manchar a sua “imagem profissional”, cuidado com o excesso de exposição das informações que dá sobre si, assim como actualizações de estados e fotos, rever a sua lista de amigos e não aceitar tudo e todos só para ter um grande número de “Amigos” e um pormenor que falha na minha opinião em grande parte dos perfis disponíveis é apresentar a informação que partilhamos selectivamente, isto é por exemplo permitir só alguns elementos (grupos de contactos) terem acesso a informação mais “Privada”.
Todos devem usar as redes sociais quanto baste, e não usar de uma forma abusiva. E o principal objectivo é sabermos quando participamos numa rede social, o que vou mostrar de mim para os outros verem e qual o meu objectivo em participar nesta rede social.
Bem fica aqui a minha opinião sobre Recursos Humanos e Redes sociais, lamento mas como técnico de informática devo ter um prisma de visão talvez muito diferente das redes sociais que são uma “arma” muito poderosa para quem as utiliza para o bom ou para o mau, dependendo sempre das pessoas.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing Acedido a 19-1-2012
Imagem da capa http://www.maisnet.net/wp-content/flagallery/redes/ logos_redes_sociais.jpg Acedido a 1-1-2012
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