POPULAÇÃO/AMOSTRA

Na conceptualização de um trabalho de investigação torna-se imprescindível precisar a população sobre a qual se realizará o estudo com o intuito fulcral de obter toda a informação ligada ao fenómeno em estudo (Lak atos e Marconi, 1988).Fortin (2003, p.202), refere que “uma população é uma colecção de
elementos ou de sujeitos que partilham características comuns, definidos por um conjunto de critérios (...) uma população particular que é submetida a um estudo, é chamada população alvo”. Por sua vez, Polit e Hungler (1995, p.143), não deixam de referir que “...a população alvo é toda a populaçãoem que o investigador está interessado”.Por outro lado, a população acessível “...que deve ser representativa da
população alvo, é constituída pela porção da população alvo que é acessível ao investigador (...) geralmente é limitada a uma região, uma cidade, um hospital, etc.”(idem). Gil (1993) salienta que as pesquisas sociais abrangem um universo de elementos por vezes grandes pelo que se torna impossível considerá-los na sua
totalidade. Assim, Fortin (2003, p.202) refere que “a amostragem é o procedimento pelo qual um grupo de pessoas de uma população é escolhida com vista a obter informações relacionadas com um fenómeno, e de tal forma que a população inteira que nos interessa esteja representada”.

A amostra, por sua vez, é definida como um processo de selecção de uma parte da população para representar a sua totalidade, devido à necessidade de obtenção de dados, num tempo específico e limitado
(Polit e Hungler, 1995).
Desta forma, para que a representatividade da população estivesse garantida,recorreu-se à técnica de amostragem não probabilística, amostragem em bola de neve, uma vez que o questionário sócio-demográficas e as escalas foram aplicados de forma acidental. Os sujeitos são incluídos no estudo à medida que se apresentam e até a amostra atingir o tamanho esperado. A amostra acidental é correntemente
utilizada, embora de facto os sujeitos acessíveis podem ser diferentes da população, e por isso, corre-se o risco da amostra não ser representativa (Fortin, 2003).

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