Novo "super-scanner" com menos raios-X

Mais nitidez e menos cerca de 80 por cento de radiação
Novo "super-scanner" com menos raios-X
26.11.2007 - 15h49 PUBLICO.PT
A General Electrics está a preparar para 2008 o lançamento do Scanner TC (Tomografia Computorizada), um aparelho equipado com uma nova tecnologia que pode ser usada para obter melhores imagens de órgãos internos, ossos e tecidos. A grande novidade diz respeito aos baixos níveis de exposição à radiação quando comparada com os actuais equipamentos.

De acordo com a Reuters, o Scanner TC da General Electrics (Tomografia Computorizada) poderá ser lançado no mercado já em 2008. Porém, ao que tudo indica, já há concorrência no mercado das novas tecnologias para a saúde com a Philips a avançar também para a apresentação do mais recente “Brilliance TC”. Os recém-chegados equipamentos estão em exibição na reunião anual da sociedade norte-americana de radiologia (Radiological Society of North América), que decorre esta semana em Chicago.

A TC usa raios-X para conseguir imagens de várias partes do organismo. Ao longo do tempo, as imagens com mais qualidade têm sido alcançadas com o recurso a mais radiação. Agora, o novo "scanner" permitirá um resultado semelhante ao que temos com o vídeo de alta-definição, captando-se imagens 30 por cento mais nítidas, 100 por cento mais rapidamente e com metade da dose de radiação. Aliás, segundo Corey Miller, da General Electrics Healtcare, nos exames cardíacos podemos mesmo estar perante uma redução de 83 por cento da radiação.

Concorrência à vista

Entretanto, a BBC News divulga também o lançamento de um "scanner" fabricado pela Philips no mesmo encontro de especialistas. Segundo a mesma fonte, este “super-scanner” tem a capacidade de fazer um exame de corpo inteiro em menos de um minuto. Outro exemplo: o grande anel que gira em volta do doente durante o exame, por exemplo, pode rodar a uma velocidade 22 por cento superior aos sistemas usados actualmente.

O preço deste aparelho baptizado como “Brilliance TC”, que está a ser utilizado experimentalmente há cerca de um mês num hospital em Cleveland (Ohio), poderá rondar os 2 milhões de dólares. “É tão poderoso que pode captar a imagem de um coração inteiro em apenas dois segundos”, anuncia Steve Rusckowski, chefe da Phiplips Medical
Imagem 3D de um coração captada pelo aparelho comercializado pela Philips

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